Em liberdade desde a meia noite deste domingo, 5, a secretária de Saúde, Simone Papaiz, saiu da prisão temporária hoje e, a expectativa, é que ela retome as funções na Secretaria de Estado da Saúde (Susam) a partir desta segunda-feira, 6.
A reportagem de O Poder entrou em contato com a assessoria de imprensa da Susam na manhã deste domingo e, foi orientada a enviar um e-mail com os questionamentos. Mas, até a publicação desta matéria, não houve nenhum retorno sobre se a secretária retorna às funções, se vai ser exonerada do cargo ou se vai ser mantida. Desde a sua prisão, o governo do Estado não fez nenhuma manifestação.
Papaiz foi presa temporariamente com outras sete pessoas investigadas na Operação Sangria por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela é acusada pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, de participar da organização criminosa que desviou recursos da saúde, por intermédio da compra de 28 respiradores irregulares.
Papaiz assumiu a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) no dia 8 de abril em substituição ao ex-secretário Rodrigo Tobias. Segundo a Justiça ela foi presa na Operação Sangria por estar dificultando as investigações.
Até o momento, a secretária não se manifestou nas suas redes sociais e a última postagem em seu Facebook foi no dia 23 de junho.
Além da secretária da Susam, também foram soltos o ex-secretário-executivo adjunto do Fundo Estadual de Saúde, Perseverando da Trindade Garcia Filho, e o empresário Cristiano da Silva Cordeiro, dono do supermercado Big Amigão, que emprestou o dinheiro para o empresário Fábio Passos, da loja de vinhos, fazer a negociata.
Outros quatro presos na Operação Sangria tiveram a prisão temporária convertida em prisão domiciliar: Fábio José Antunes Passos (o dono da loja de vinhos), João Paulo Marques dos Santos (ex-secretário executivo da Susam), Alcineide Figueiredo Pinheiro (gerente de compras da Susam) e a empresária Luciane Zuffo Vargas de Andrade, uma das sócias da Sonoar, que foram liberados no final da tarde de sábado, 4.
O Portal O Poder também entrou em contato durante toda a manhã com a assessoria de imprensa Polícia Federal mas até o momento não obteve resposta.
Augusto Costa, para O Poder
Foto: Secom