janeiro 21, 2025 08:11

Vice-governador evita comentar processo de impeachment da Aleam

O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (PTB), adotou o silêncio ao ser procurado pela reportagem de O Poder sobre o processo de impeachment que começou a tramitar na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) nesta terça-feira, 7. Ele também é alvo do pedido de afastamento assim como o governador, Wilson Lima (PSC).

Mas, por meio de sua assessoria de imprensa, adiantou que não vai se manifestar “até porque sequer a comissão especial foi criada”.

Na noite de terça, Lima chegou a se manifestar em nota, afirmando que a iniciativa era política e “solitária” do presidente do Legislativo, Josué Neto (PRTB). Deixou a entender, também, que poderá acionar a Justiça para barrar o trâmite do impeachment.

O Poder procurou tanto Lima quanto Almeida para saber se vão usar de algum recursos jurídico, mas ambos evitaram dar alguma declaração. Mas, nos bastidores a informação é que os dois já reuniram com um corpo jurídico para buscar uma alternativa e anular a cassação.

Em maio deste ano, quando primeiro processo de impeachment contra o governador e o vice começou a tramitar na Aleam, Carlos Almeida Filho contratou o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Viana, para defendê-lo contra as denúncias aceitas pela casa legislativa.

À época, o advogado de defesa do vice-governador indicou que o trabalho inicial seria questionar os fatos que levaram com que a denúncia por crime de responsabilidade ter alcançado Almeida, na figura de vice de Wilson Lima.

Conforme a nota divulgada à época, a inclusão do vice-governador seria um absurdo. “uma vez que sequer estaria previsto na lei que trata os crimes de responsabilidade e regula e respectivo processo de julgamento de impeachment (Lei n° 1.079/1950)”, diz parte da nota.

 

 

 

Henderson Martins, para O Poder

Foto: Secom

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