Na última quinta-feira, 13, o presidente Jair Bolsonaro declarou durante uma transmissão pelas redes sociais, que “não tem cabimento” ser acusado de ser o responsável pelas 100 mil mortes por Covid-19 no país, e afirmou que é necessário “tocar a vida”.
Sem entrar em detalhes, o presidente ainda afirmou que tentará encontrar a “responsabilização e o esclarecimento da verdade”, alegando que foi acusado de genocídio no horário nobre.
O presidente ainda declarou que desde antes do Carnaval o governo federal esteve decretando medidas para o “problema” que estava por vir. Além disso, citou que diversas medidas foram tomadas e reforçou que mais de 700 bilhões foram gastos para o enfrentamento da pandemia no Brasil.
Porém, Bolsonaro reconheceu que houve dificuldades no combate à Covid-19. “Todas as mortes é impossível se evitar, mas mortes com toda certeza podem ser evitadas”, avaliou.
Cloroquina
Ainda na transmissão, Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina (medicamento que não possui comprovação de eficácia) e destacou que é necessário “tocar a vida’’ apesar das vidas perdidas.
“Vamos tocando a vida, né, não podemos nos acovardar. Vamos tomar cuidado, precaução, cuidar dos mais idosos, que são os mais sensíveis, e tocar a vida”, declarou.
Auxílio emergencial
Bolsonaro também disse que está defendendo “demagogicamente” a prorrogação do auxílio emergencial concedido pelo governo a trabalhadores informais devido à pandemia, lembrando que a ajuda de 600 reais custa 50 bilhões de reais por mês.
Conteúdo: Reuters
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