A pandemia da Covid-19 resultou na queda da atividade econômica do país, levando ao recorde de 10,94% no segundo trimestre diante das medidas de isolamento para a contenção do novo coronavírus, no entanto ritmo da atividade obteve força no final do período enquanto a economia caminha para retornar aos níveis pré-pandemia.
O recuo recorde no segundo trimestre soma-se à contração de 1,97% vista no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo informações da BC, nesta sexta-feira, 14, em junho, o IBC-Br apresentou alta de 4,9% na comparação com o mês anterior, no melhor resultado da série iniciada em janeiro de 2003 como resultado da baixa base de comparação.
O IBC-Br aponta que o maior impacto das medidas de contenção da Covid-19 foi percebido em março (-6,12% sobre o mês anterior) e abril (-9,62%), meses de perdas recordes. Desde então a atividade vem indicando melhora na base mensal, com alta em maio de 1,6%.
O IBC-Br também indica que a atividade econômica anda para retomar aos níveis de fevereiro, antes das paralisações para a contenção da Covid-19. Em abril o índice despencou a 118,61, mas avançou em junho 126, 38, em dados dessazonalizados.
Conteúdo: Reuters
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