O governo federal deverá reduzir a impressão das notas de R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 com o objetivo de auxiliar na produção da nova cédula de R$ 200. A informações são de Carolina Barros, diretora de administração do Banco Central.
A documentação foi obtida pelo O Antagonista através da Lei de Acesso à Informação.
Sendo dirigido ao conselho de administração do BC, Barros informa na mensagem que “as despesas com aquisição de cédulas e moedas metálicas para provimento ao meio circulante são custeadas com o Orçamento de Receitas e Encargos de Operações de Autoridade Monetária (OAM), que, desde 2014, vem sendo objeto de severas restrições orçamentárias, levando o Banco Central do Brasil (BCB) a buscar alternativas para manter a eficiência na execução dos recursos disponíveis e minimizar os impactos sobre as necessidades de numerário”.
Com isso, o governo vai arcar com o custo de R$ 45 milhões em 170 milhões de notas adicionais de R$ 100 e outros R$ 146 milhões para imprimir 450 milhões de notas de R$ 200.
No caso das despesas adicionais com transporte está prevista em R$ 2,4 milhões. O total de recursos adicionais corresponderá a R$ 113, 9 milhões.
Para o fechamento desta conta, o governo federal terá que economizar quase R$ 80 milhões com os custos das impressões das células de menor valor.
Conteúdo: O Antagonista
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