Candidato a prefeito de Manaus pelo PCdoB, o advogado Marcelo Amil foi o entrevistado pela rádio Tiradentes na manhã de sexta-feira, 2, onde falou sobre a suas propostas de campanha, pontapé na política e ainda sobre o debate eleitoral, ocorrido na noite desta quinta-feira, 1º.
Inicialmente, Marcelo falou que recebeu a oportunidade de seguir à frente os trabalhos de Eron Bezerra e Vanessa Grazziotin para disputar as eleições municipais deste ano, com o objetivo de levar uma cara nova ao cenário político atual.
“A própria indicação do meu nome e da Dôra Brasil (sua vice) foi um debate interno, houve uma votação interna e o partido entendeu”, disse o prefeiturável.
Em relação às suas propostas, caso seja eleito, Amil disse que quer “mudar paradigmas” para a capital amazonense e ainda alfinetou os adversários.
“Eu costumo dizer que dos 11 candidatos a prefeito, se você soltar eles na bolinha lá do São Lázaro der R$ 3,80 pra eles e disser: pega um ônibus e chega na Ponta Negra. Eu não sei se os outros sabem chegar, eu sei porque andei de ônibus a vida inteira”, disse.
Ao informar sobre quais seriam essas tais mudanças que pretende realizar, Amil aborda uma recordação sua, mesclando com o que planeja para Manaus: “Uma visão mais humana, uma visão de dentro pra resolver esses problemas”.
“Manaus está preso ao único modal de ônibus coletivo, nós vamos romper com isso, amos construir um modelo aquaviário em Manaus”, enfatiza o candidato que fará com que Portos sejam distribuídos na Colônia Terra Nova, Tarumã e Puraquequara, sendo interligados ao Centro da capital.
“Com isso nós vamos tirar os ônibus de circulação e vamos garantir de qualidade de transporte pra esses moradores”, cita.
Além disso, Amil também falou, brevemente, sobre melhorias para educação com criação de programas em plataforma EAD, fundação de creches, acesso à Universidades, investimentos em pesquisas, o “resgate” do Shopping Cecomix para geração de emprego e renda.
Debate
Ao ser questionado sobre a sua participação no primeiro debate eleitoral, transmitido pela TV Band Amazonas, na noite de ontem, Amil explicou sobre a sua forma de perguntar aos adversários: “Ponta Negra ou Jorge Teixeira?”.
Segundo ele, essa foi uma maneira de citar a cidade, de forma ampla, no debate, pois de acordo com ele, Manaus sofre “divisões dolorosas”.
“Então, nós precisamos discutir, sim, eu não tenho como acreditar num criança que estudou a vida inteira numa escola boa, particular, vai estar no mesmo nível de uma criança que estudou a vida inteira no Vasco Vasques”, pontua Amil.
“Existem diferenças na Manaus que oferecem para Ponta Negra para Manaus que oferecem no Jorge Teixeira”, dispara.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
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