Na manhã desta segunda-feira, 5, a rádio Rio Mar começou a sua série de entrevistas com os 11 candidatos à Prefeitura de Manaus. O candidato pelo Podemos, Amazonino Mendes, foi quem abriu o projeto, sendo o primeiro entrevistado.
Na ocasião, a rádio informou que tentou, por diversas vezes, solicitar a participação de Amazonino para a entrevista, sendo negado de todas as propostas que a emissora possibilitou, sendo elas, pessoalmente, via telefone e videochamada.
Mesmo assim, a proposta do político foi adotada pelos entrevistadores, onde as perguntas foram enviadas para sua assessoria e sendo respondidas por meio de um vídeo. No total, Amazonino gravou cinco minutos apenas, com perguntas selecionadas.
Antes de mostrar a gravação que possui as respostas do candidato, foram primeiramente apresentadas as perguntas que lhe foram encaminhadas, sendo elas, sua proposta de governo, opinião de adversários, reajustes de salários e subsídios dos servidores e vereadores da Câmara de Manaus, marco do saneamento básico e entre outros temas.
No total, nove perguntas foram enviadas para Amazonino, porém, somente quatro foram respondidas pelo candidato, dentre elas, destacaram-se a assistência a famílias vulneráveis, pandemia da Covid-19 e uma alfinetada aos adversários.
Em sua reposta, Amazonino destacou qual seria a sua primeira ação assim que for eleito, afirmando que faria um levantamento do “sofrimento” em relação a pandemia do novo coronavírus.
“É uma coisa inédita, mas o que aconteceu com Manaus e com o nosso país foi devastador. Eu tenho o dever e a obrigação, primeiro ponto, socorrer as famílias e as pessoas”, diz o candidato sobre priorizar “quem dá a alma e a vida” pela cidade são as pessoas que residem nela.
Em relação aos comentários feitos pelos adversários sobre a sua idade e a possível dificuldade que isso pode gerar na corrida para a prefeitura, Mendes diz, em tom de brincadeira, que ele não vai disputar uma “luta ou uma corrida”.
“Primeiramente eu quero saber se eu vou disputar um MMA, eu vou disputar a maratona, se eu vou fazer uma disputa física, que aí eu vou perder, aí eu saio. Que eu vou é acrescentar, refazer o que vocês já me deram: experiência”, pontua.
“Eu tenho pena dessa pobreza mental dessa gente, essa gente que quer ir pra prefeitura eles não têm coragem de revelar o que realmente querem, a verdade é essa”, rebate o candidato sobre as falas dos adversários, sem citar nomes.
Ao abordar sobre suas propostas de governo para pessoas que vivem em situação de risco nas ruas da cidade e também sobre o déficit habitacional de ocupação de famílias que migram do interior para a capital, o candidato afirmou que pretende assistir essa população de forma integral e completa, reforçando que a sua gestão será marcada pela “atitude humana, cristã, correta e descente”. “Solidária, isso ai pode esperar como estou aqui, sentado”, garante.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
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