O candidato pelo PCdoB, Marcelo Amil, apresentou suas propostas de campanha durante entrevista na manhã desta quinta-feira, 15, na rádio Rio Mar. Dentre os assuntos que tiveram destaque pelo candidato estavam o transporte público, orçamento 2021, investimento no turismo e entre outros temas recorrentes.
Em sua fala inicial, Amil fez uma uma análise em relação a LOA destinado para esse ano, avaliando como financeiramente positivo para a capital amazonense.
“Manaus teve um acréscimo de receita em 2020 em relação a 2019. No período de janeiro a agosto de 2020, temos 27% a mais de arrecadação do que tivemos em 2019, claro que isso somado aos repasses que houve do governo federal, houve grande reposição de receita do que aconteceu, mas o cenário não foi financeiramente, não chegou a ser catastrófico”, avaliou.
Tendo isso como base, o candidato sugeriu que existe muita coisa que deve ser feita e que na verdade, Manaus deve “mudar seus paradigmas”, começando pelo turismo, que segundo ele, se for eleito será uma das prioridades a ser feita.
“Nós temos um potencial turístico fantástico e não temos sequer uma secretaria um órgão efetivamente destinado ao turismo”, dispara. “Cartão de apresentação da cidade, o órgão que vende isso pra fora, que trás o turista, ele vai ser criado e nós vamos mudar os paradigmas’’, acrescentou.
Gestão coletiva
Conforme Amil, o foco de seu governo será aliar o conhecimento de mestres e doutores amazonenses na identificação dos problemas em que a cidade enfrenta atualmente e juntamente propor soluções para à população, ou seja, uma gestão coletiva.
“Nós vamos criar um conselho acadêmico manauara que vai ser um órgão construtivo de assessoramento à prefeitura, que vai composto por professores e doutores da Ufam, da UEA, do Ifam, professores e doutores indicados pelas universidades particulares, membros dos órgãos de classe que tenham uma interferência direta”, disse acrescentando também a OAB-AM, o CREA e entre outras entidades.
“Eu não quero sentar na cadeira do prefeito, eu quero sentar na mesa de reuniões que vai discutir os problemas da nossa cidade”, completa informando que “Manaus é todos nós”.
Transporte público
Segundo o candidato, é necessário a construção de mais portos de embarque e desembarque de passageiros, além da ampliação das linhas de transporte coletivo, com isso, aumentando a trafegabilidade e também atendendo mais a população.
“A demanda exige o que não há é uma visão do olhar do usuário, por exemplo, o empresário fala ‘mas só tem seis rotas de ônibus’, primeiro, tome vergonha na cara e acrescenta mais rota e segundo, vamos olhar esse sistema pela ótica do usuário”, sugere Amil sobre a sua proposta de aplicar um transporte fluvial que flexibilize o tempo da população, com o preço do tarifa atual.
Proposta sem mulheres
Ao ser questionado sobre a falta de propostas que possam trazer benefícios as mulheres manauaras, que são maioria na capital amazonense, o candidato alegou que na verdade o seu plano de governo é para todos, independente se for mulher ou homem.
“Nós pensamos em fazer algo pra cidade, em algo para todos”, diz. “Nós tentamos tratar Manaus com igualdade, garantir direitos e deveres à todos e é assim que nós vamos gerir a cidade”, acrescentou.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
Foto: Reprodução/rádio Rio Mar