novembro 17, 2024 18:43

Disputando a reeleição em Manacapuru, Beto D’Ângelo é alvo de processo na Justiça Eleitoral

Disputando a reeleição em Manacapuru pela coligação “Manacapuru Seguindo em Frente”, o prefeito Beto D’Ângelo (Republicanos) questionou a veracidade de uma denúncia instaurada pela Justiça Eleitoral, em que o deixa vulnerável na possibilidade de ter o registro de sua candidatura negada pelo órgão.

A denúncia de número 0600719-94.2020.6.04.0006, de autoria do advogado Euler Barreto Carneiro, possui imagens e vídeos onde o prefeito é flagrado próximo de pastores e fiéis em templos da Igreja Assembleia de Deus.

Por obra da denúncia, o candidato à reeleição está sendo processado por abuso de poder econômico e crime eleitoral em razão da realização de uma campanha nas propriedades da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas (Ieadam), na sede e na comunidade do Repartimento do Tuiué, zona rural do município, no último dia 6 de outubro.

Além desse, o prefeito também é processado por compra de votos, ou seja, captação irregular de sufrágio.

Em sua sustentação, Carneiro aponta que Beto faz-se o uso da máquina pública, do poderio econômico e organizacional proporcionado pela Prefeitura de Manacapuru para aumentar a sua campanha à reeleição.

Infundadas 

A reportagem do Portal O Poder entrou em contato com a assessoria do prefeito Beto D’Ângelo para repercutir o assunto, com o intuito de saber quais seriam as ações que o candidato tomará em relação ao caso.

Por meio de nota, foi informado que ambas as denúncias citadas anteriormente “não procedem” e são “infundadas”, além disso, o comunicado ainda cita que o advogado e autor das denúncias, faz-se uso da sua influência para “plantar inverdades”.

“Sobre a denúncia apresentada contra o prefeito Beto D’Ângelo, informamos que nenhuma delas procede e a devida defesa será apresentada com registros fotográficos e documentos para sanar quaisquer dúvidas junto ao Justiça Eleitoral”, informa o comunicado.

Segundo o prefeito, as reuniões foram realizadas fora das dependências dos templos.

“Portanto reafirmamos que que todas as denúncias relatadas pelo Advogado Euler Carneiro são infundadas e serão comprovadas na Justiça Eleitoral”, acrescentou a nota.

 

 

 

 

Ana Flávia Oliveira, para O Poder

Foto: Reprodução

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