Disputando a reeleição em Manacapuru pela coligação “Manacapuru Seguindo em Frente”, o prefeito Beto D’Ângelo (Republicanos) questionou a veracidade de uma denúncia instaurada pela Justiça Eleitoral, em que o deixa vulnerável na possibilidade de ter o registro de sua candidatura negada pelo órgão.
A denúncia de número 0600719-94.2020.6.04.0006, de autoria do advogado Euler Barreto Carneiro, possui imagens e vídeos onde o prefeito é flagrado próximo de pastores e fiéis em templos da Igreja Assembleia de Deus.
Por obra da denúncia, o candidato à reeleição está sendo processado por abuso de poder econômico e crime eleitoral em razão da realização de uma campanha nas propriedades da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas (Ieadam), na sede e na comunidade do Repartimento do Tuiué, zona rural do município, no último dia 6 de outubro.
Além desse, o prefeito também é processado por compra de votos, ou seja, captação irregular de sufrágio.
Em sua sustentação, Carneiro aponta que Beto faz-se o uso da máquina pública, do poderio econômico e organizacional proporcionado pela Prefeitura de Manacapuru para aumentar a sua campanha à reeleição.
Infundadas
A reportagem do Portal O Poder entrou em contato com a assessoria do prefeito Beto D’Ângelo para repercutir o assunto, com o intuito de saber quais seriam as ações que o candidato tomará em relação ao caso.
Por meio de nota, foi informado que ambas as denúncias citadas anteriormente “não procedem” e são “infundadas”, além disso, o comunicado ainda cita que o advogado e autor das denúncias, faz-se uso da sua influência para “plantar inverdades”.
“Sobre a denúncia apresentada contra o prefeito Beto D’Ângelo, informamos que nenhuma delas procede e a devida defesa será apresentada com registros fotográficos e documentos para sanar quaisquer dúvidas junto ao Justiça Eleitoral”, informa o comunicado.
Segundo o prefeito, as reuniões foram realizadas fora das dependências dos templos.
“Portanto reafirmamos que que todas as denúncias relatadas pelo Advogado Euler Carneiro são infundadas e serão comprovadas na Justiça Eleitoral”, acrescentou a nota.
Ana Flávia Oliveira, para O Poder
Foto: Reprodução