A proximidade do aniversário da cidade de Manaus que, no próximo sábado, 24, completa 351 anos de fundação, foi o pano de fundo dos discursos dos vereadores da capital na sessão plenária desta quarta-feira, 21.
Os discursos em homenagem à cidade tomou praticamente todo o tempo da sessão legislativa, que somente foram quebrados pela intervenção do vereador Mauro Teixeira (PMN), que denunciou alto preço cobrado pela empresa Águas de Manaus na taxa de primeira ligação de água, apresentando uma fatura no valor de R$ 700.
“Ela veio parcelada em vinte e quatro vezes de R$ 25,96. Eu acho que é uma cobrança abusiva, eu não posso me calar diante de uma cobrança de uma ligação de um ponto de água, uma ligação simples, uma ligação domiciliar, constar próximo de R$ 700 reais na cidade de Manaus”, denuncia o parlamentar, que sugeriu o reajuste do preço em razão da pandemia.
Ano letivo
O candidato à prefeitura de Manaus pelo DC, Chico Preto, aproveitou para citar a sua demonstração sobre o ano letivo na rede pública de ensino, no próximo ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Em seu enfoque, o vereador questiona a intensidade da Covid-19 no próximo ano, quais serão os procedimentos que devem ser estabelecidos e como ficará o ensino público de ensino. “2020 foi um ano perdido, mas em 2021, nós vamos perder este ano?”, questiona o parlamentar.
Para evitar uma possível perda e atraso no ano escolar de alunos, o vereador propôs que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) faça um levantamento de alunos que possuem computadores, tablets e smartphones, em suas residências, com acesso a internet para assistir as aulas, de forma remota.
“Essa é a primeira providência, também identifique os alunos que não tem estrutura alguma, alunos que não tem celular, que não tem tablet, que não tem computador e que não tem internet em casa. Esses seriam os alunos que estariam em sala de aula em 2021”, diz o vereador que pede que essa ação seja feita de imediato.
Da Redação O Poder
Foto: Dircom/CMM