Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19 estimou que a população desempregada, que era de 10,1 milhões no começo da pesquisa, em maio, passou para 13,5 milhões em setembro, um recorde da série histórica. O aumento foi de 4,3% no mês e de 33,1% desde maio.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 23.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, ao longo dos meses, ocorreu um aumento da população desocupada.
“Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explicou.
Segundo o levantamento, a população ocupada do país em 82,9 milhões de pessoas em setembro, sofreu o aumento de 1% frente ao mês anterior e retração de 1,7% em relação a maio.
“A população ocupada era de 84,4 milhões em maio e caiu até o mês de julho, quando volta a ter variações positivas, chegando ao contingente de 82,9 milhões em setembro. Ainda está abaixo do número que tínhamos em maio, mas já mostrando uma leve recuperação nos meses de agosto e setembro”, acrescentou Vieira.
A força de trabalho, soma da população ocupada e da desocupada, passou de 94,5 milhões, em maio, para 96,4 milhões em setembro. O número de pessoas fora da força de trabalho caiu 1,5% em relação a agosto, chegando a 74,1 milhões. Já a taxa de desemprego passou de 13,6%, em agosto, para 14%, a maior da série histórica da pesquisa.
Conteúdo: Agência Brasil
Foto: Jorge Rosenberg/Reuters