Alvo de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) em dezembro do ano passado para investigar possível enriquecimento ilícito, Raylan Barroso (DEM), prefeito de Eirunepé e que tenta reeleição, declarou à Justiça Eleitoral ter bens avaliados em R$ 3.275.028,02.
No Diário Oficial do MP de 2 de dezembro de 2019, o órgão abriu o inquérito civil para apurar a “possível conduta de improbidade praticada pelo atual prefeito de Eirunepé, consistente no enriquecimento ilícito do então prefeito Raylan Barroso Alencar, que possui bem imóvel (avaliado em R$ 5.000.000,00) incompatível com o vencimento
correspondente ao mandato eletivo por ele ocupado”, diz trecho do documento.
Na declaração de bens entregue pelo candidato à Justiça Eleitoral e que pode ser acessada no site de Divulgação de Candidaturas e Contas (DivulgaCand) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o prefeito não declarou o imóvel de R$ 5 milhões.
Contudo, a soma dos bens do prefeito, chega aos 3.275.028,02, que inclui uma casa de mais de R$ 1 milhão e terrenos.
O Portal O Poder tentou contato com o MP-AM para questionar como estaria a investigação, mas até a publicação da matéria não teve respostas.
Álik Menezes, para O Poder
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