Denúncia enviada à redação do Portal O Poder aponta que um robusto esquema de compra de votos está sendo articulado por um dos 11 candidatos a prefeito de Manaus, a ser executado a partir da próxima quinta-feira, 12, culminando em seu ápice no domingo, 15, dia da eleição.
Conforme a denúncia, é uma espécie de rede que está sendo montada, em que coordenadores de campanha estariam instruindo sua equipe de rua para que contratem cerca de três parentes para trabalhar neste período, de quinta a domingo, o que, conforme a Legislação Eleitoral, se enquadra como crime eleitoral, uma vez que não é permitido fazer contratação de pessoas com incentivo financeiro sem constar na prestação de contas.
A prática de compra de voto se tornou ‘corriqueira’ no período da eleição na busca insana de candidatos majoritários pela vitória a qualquer preço.
E essa eleição municipal 2020 para a Prefeitura de Manaus se configura como a mais disputada de todos os tempos, não porque tem 11 candidatos cobiçando a gestão municipal de uma das maiores metrópoles da região Norte, com um orçamento bilionário e localizada geograficamente e estrategicamente no meio da Amazônia, mas, principalmente pelos interesses nada republicanos produzidos nos bastidores da eleição e a briga de forças acirradas travadas por diversos caciques políticos no entorno dos candidatos majoritários.
Em alerta
A reportagem do Portal O Poder recebeu a informação de que, alertados pela execução deste esquema de compra de votos, a Polícia Federal já estaria montando todo um operativo que entrará em ação no dia da eleição para apurar e checar estas denúncias, com a ajuda de homens da Força de Segurança Nacional que virão para Manaus.
O Portal O Poder procurou a Polícia Federal para confirmar a operação e, como estava se preparando para fiscalizar o dia da eleição, via e-mail, mas até a publicação desta matéria não havia obtido retorno.
A reportagem também procurou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) para saber como a Fiscalização da Campanha Eleitoral vai atuar no dia da eleição para apurar denúncias de compra de voto e práticas ilícitas de candidatos, via e-mail, mas também não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Da Redação O Poder
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