Após ter o registro de candidatura cassado, por unanimidade, pelos juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), Adail Filho deve indicar o primo dele, Keilton Pinheiro, que foi candidato a vice-prefeito na chapa e vereador na última legislatura, para a eleição suplementar no município.
Na tentativa de derrotar Keilton nas urnas, mesmo com o apoio da família Pinheiro, opositores ensaiam um “chapão”, segundo disse ao O Poder, o empresário Robson Tiradentes, do PSC, autor da ação que cassou o registro de Adail Filho.
“Já estamos organizando a oposição parar ter somente um candidato. Isso era algo impossível na outra eleição e depois formarmos as estratégias. Vamos fazer um chapão da oposição”, enfatizou Tiradentes.
Além de cassar o registro de candidatura de Adail, o TRE também determinou que novas eleições fossem realizadas, mas a data da nova eleição ainda não foi publicada pela Justiça Eleitoral.
O Poder tentou contato com o TRE para questionar quando será realizada, mas não obteve respostas.
A ação contra Adail Filho, que foi reeleito na cidade, foi ingressada pela coligação “Ficha Limpa para Coari” e pelo ex-candidato do PSC, Robson Tiradentes, que contestavam a decisão do juiz Fábio Alfaia, da 8ª Zona Eleitoral, que havia deferido o registro de candidatura de Adail Filho no dia 14 de novembro.
Eles argumentavam que Adail Filho estaria tentando o terceiro mandato sucessivo dentro do núcleo familiar, proibido pelo Artigo 14 da Constituição Federal. Adail Pinheiro foi eleito em 2012 e Adail Filho venceu as eleições em 2016.
Álik Menezes, para O Poder
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