O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), criticou nesta terça-feira, 12, por intermédio das suas redes sociais, a flexibilização do comércio, as festas de fim de ano e o exemplo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na sua avaliação negligenciou o uso da máscara durante a pandemia, como atribuições responsáveis pelo aumento de casos de Covid-19 em Manaus.
“Aberturas precipitadas e o mau exemplo presidencial desestimularam o uso da máscara e do álcool em gel. As festas continuaram e todos, ou quase todos, deram a Covid como derrotada”, afirmou.
Arthur disse que decidiu quebrar o silêncio para cobrar prioridade na vacinação contra a Covid-19 no Amazonas. “Fazem poucos dias que deixei a prefeitura. A decisão que tomei foi silenciar, saindo o mais tempo possível do noticiário. Abro, porém, esta exceção”, alfinetou.
Arthur ainda criticou o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, que durante a sua visita a Manaus na segunda-feira, 11, disse que o Amazonas não terá prioridade na vacina da Covid-19 e também não definiu uma data para o início da vacinação.
“O ministro Pazuello precisa entender que se o Amazonas é o caso mais grave do país, a vacina precisa começar por aqui. Urgentemente, ministro! Manaus berra por socorro. Nosso povo vive entre a morte e o pânico”, enfatizou.
Da Redação O Poder
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