fevereiro 7, 2025 00:19

Ex-prefeito critica medidas equivocadas que favoreceram a explosão da Covid em Manaus

O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), criticou nesta terça-feira, 12, por intermédio das suas redes sociais, a flexibilização do comércio, as festas de fim de ano e o exemplo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na sua avaliação negligenciou o uso da máscara durante a pandemia, como atribuições responsáveis  pelo aumento de casos de Covid-19 em Manaus.

“Aberturas precipitadas e o mau exemplo presidencial desestimularam o uso da máscara e do álcool em gel. As festas continuaram e todos, ou quase todos, deram a Covid como derrotada”, afirmou.

Arthur disse que decidiu quebrar o silêncio para cobrar prioridade na vacinação contra a Covid-19 no Amazonas. “Fazem poucos dias que deixei a prefeitura. A decisão que tomei foi silenciar, saindo o mais tempo possível do noticiário. Abro, porém, esta exceção”, alfinetou.

Arthur ainda criticou o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, que durante a sua visita a Manaus na segunda-feira, 11, disse que o Amazonas não terá prioridade na vacina da Covid-19 e também não definiu uma data para o início da vacinação.

“O ministro Pazuello precisa entender que se o Amazonas é o caso mais grave do país, a vacina precisa começar por aqui. Urgentemente, ministro! Manaus berra por socorro. Nosso povo vive entre a morte e o pânico”, enfatizou.

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

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