A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou hoje ter recusado um convite do governador de São Paulo para ser vacinada no dia 25 de janeiro. “É inaceitável “furar a fila”, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros”, afirmou.
“Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça”, disse Dilma por meio de nota publicada em seu site. “O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada”, completou.
Segundo a ex-presidente, o convite foi feito pelo governador paulista para que ela recebesse a dose da CoronaVac em Porto Alegre, onde vive. No fim de 2020, Dilma já havia recusado ir a São Paulo para ser imunizada junto aos outros ex-presidentes. Na ocasião, no entanto, ela havia afirmado por meio de sua assessoria que aceitaria receber a dose do imunizante em Porto Alegre.
Na nota de hoje, Dilma afirmou que considera imprescindível que os trabalhadores da área da saúde e os idosos que vivem em instituições de longa permanência sejam priorizados. “Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac”, disse.
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