‘Conter a China é uma missão impossível’, alertou hoje o ministério da Defesa chinês aos Estados Unidos, enquanto o novo governo de Biden tenta unir seus aliados asiáticos contra Pequim.
As tensões militares entre as duas principais potências mundiais aumentaram sob o mandato do ex-presidente Donald Trump, que adotou uma postura agressiva em questões como Taiwan e o mar da China Meridional.
Esta firmeza, no entanto, não impediu o exército chinês de reforçar sua capacidade de dissuasão e sua Marinha nos últimos anos.
“Os fatos demonstraram que conter a China é uma missão impossível e equivale a atirar no próprio pé”, advertiu Wu Qian, porta-voz do ministério da Defesa chinês.
Nos últimos anos, a China insistiu cada vez mais em sua soberania sobre a grande maioria das ilhas e recifes do mar da China Meridional.
Diante dessas pretensões consideradas excessivas, o governo Trump enviou navios de guerra para navegar perto das ilhas controladas por Pequim em nome da “liberdade de navegação”.
Biden lembrou na quarta-feira o primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, sobre o “compromisso inabalável” dos Estados Unidos de proteger a Japão, incluindo as ilhas Senkaku/Diaoyu, um arquipélago desabitado reivindicado por Pequim no mar da China Oriental.
Conteúdo: AFP
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