A junta militar de Myanmar garantiu, nesta terça-feira,16, que vai realizar uma nova eleição e que entregará o poder.
Os militares negaram que a derrubada do governo eleito tenha sido um golpe e acusaram os manifestantes em todo o país de violência e intimidação.
A tomada do poder no dia 1º de fevereiro e a prisão da líder de governo Aug San Suu Kyi e outros foram sucedidas pelo retorno dos manifestantes às ruas. A China rebateu rumores espalhados nas redes sociais de que teria ajudado a consumar o golpe em Myanmar.
Os militares não forneceram uma data para a nova eleição, mas impuseram estado de emergência pela duração de um ano. Zaw Min Tun disse, entretanto, que a junta militar não manterá o poder por muito tempo.
Ele também disse que a política externa de Myanmar não mudará, permanecendo aberta para negócios, e que os acordos vigentes serão mantidos.
Conteúdo: Reuters
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