outubro 17, 2024 22:11

Rebecca, Arthur e Menezes na disputa pela cadeira de Omar no Senado

Faltando pouco mais de um ano e oito meses para as eleições de 2022, os bastidores da política no Amazonas começam a ‘esquentar’ e os nomes para disputa por uma vaga no Senado Federal, atualmente pertencente a Omar Aziz (PSD), começam a aparecer e ‘discutir ideias’ nas redes sociais.

Ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB) ainda não declarou abertamente se deve disputar as eleições de 2022, mas, nos bastidores da política, o tucano vem articulando para voltar ao Senado Federal.

Arthur já foi ministro chefe da secretaria-geral da Presidência da República no Governo FHC (2001 a 2002), deputado federal (1983 a 1987 e 1995 a 2003) e senador pelo estado do Amazonas de 2003 a 2011.

Nos bastidores, já é certo o nome de Arthur para disputa do Senado, mas, também, existem fontes próximas ao ex-prefeito que afirmam que ele não descarta a possibilidade de concorrer ao cargo de governador do Amazonas.

A vinda de Arthur na disputa do pleito no ano que vem e a definição sobre concorrer a cadeira do Senado ou Governo do Estado, servirá de parâmetro para outro ‘aspirante’ a candidato, o ex-superintendente da Suframa (Zona Franca de Manaus), Alfredo Menezes (Patriota), que pretende evitar o confronto direto com o tucano durante as eleições.

Ao Poder, Arthur comentou que “Agora está  focado nas palestras que deve começar a fazer a partir de março ou abril, mas, que tudo vai depender da pandemia da Covid-19, que não tem nada definido”, disse o ex-prefeito.

Apoio de Bolsonaro

Ex-candidato na disputa pela Prefeitura de Manaus durante as eleições de 2020, coronel Alfredo Menezes, que teve 110,8 mil votos, já declarou abertamente que deve entrar na disputa das eleições de 2022.

“Irei disputar um cargo majoritário seja para Senado ou Governo do Estado em 2022. Vai depender da vontade da população e também do presidente Bolsonaro. É de conhecimento público que sou a liderança do presidente na região Norte e faremos o que for melhor para o estado do Amazonas”, afirmou coronel Menezes em entrevista para o Portal O Poder.

Outro nome que vem sendo levantado, é da ex-superintendente e ex-deputada federal Rebecca Garcia (PP). Filiada desde 2003 no Progressista, Rebecca estava afastada dos ‘holofotes’, mas, nas últimas semanas vêm discutindo em suas redes sociais, temas polêmicos e voltados aos incentivos fiscais da ZFM.

Nesta quinta-feira, Rebecca Garcia usou um ‘tema’ de fundo do Senado Federal, para discutir sobre pagamentos de impostos. Apesar de não confirmar a disputa no pleito, tudo indica que a ex-superintendente entre na corrida eleitoral de 2022.

Distante 

Afastada dos holofotes políticos desde 2018, quando foi candidata a vice na chapa de Amazonino Mendes (Podemos) na disputa pelo governo do Estado, Garcia agora se dedica aos negócios da família e a projetos pessoais na área da bioeconomia.

Questionada sobre a possibilidade de se candidatar nos próximos pleitos, a ex-deputada afirmou que está focada em outros projetos. “Sou economista e tenho vida profissional independente da vida pública, logo, é necessário seguir em frente com projetos no âmbito privado. No momento, estou profundamente envolvida com alguns projetos que não me permitiriam dividir tempo. Enquanto estive na vida pública, estive 100%. Agora preciso estar 100% cá”, disse.

Sobre se ainda ser filiada ao PP, Garcia disse que acredita que sim. O pai dela, Francisco Garcia, entregou o comando do partido. “Acredito que sim. Na verdade, é algo que não me preocupei nos últimos anos, logo não fiz nenhum movimento político. Então, muito provavelmente permaneça filiada sim”. Consulta breve no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confirma a permanência da ex-superintendente no PP.

Desde 2018, Rebecca desapareceu dos holofotes políticos após derrota na disputa pelo governo do Amazonas. Sobre seu afastamento do cenário político, a ex-deputada afirma que eleição não é definida por perder ou ganhar, mas trabalhar pelo que acredita.

“Eleição para mim nunca foi ganhar ou perder, sempre foi defender aquilo que acredito que seja o melhor para o povo do meu Estado. Jamais subiria em um palanque, seja ele físico ou virtual, para defender aquilo que não acredito e, principalmente, aquilo que sei que não será cumprido. Logo, com o resultado das urnas a vida não podia parar, precisei colocar os meus projetos em prática e com isso acabei muito envolvida nesse lado empresarial sem deixar de ter responsabilidade social ou defender o Amazonas, apenas de maneira diferente”, disse.

Investimento em startups 

Rebecca contou que segue se dedicando aos negócios da família, mas também tem investido me projetos pessoais na área da bioeconomia.

“Muito envolvida em um projeto pessoal na área de bioeconomia no qual envolvemos indústria, Startup e comunidades levando para o mercado consumidor nacional e internacional biocosméticos feito à base de matéria-prima regional e com alto padrão de qualidade para atender as exigências do mercado”, disse.

‘Cadeira em jogo’

Por sua vez, o senador Omar Aziz (PSD), informou ao Poder que por enquanto está focado nesta questão da saúde pública, que tem atuado para viabilizar entrega de usinas de produção de oxigênio medicinal em municípios do interior e também está fazendo interlocução com o governo federal para negociar o decreto que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou sobre às novas alíquotas de importação de bicicleta.

 

Álik Menezes e Henderson Martins, para O Poder

Foto: Montagem

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