Em reunião nesta segunda-feira, 22, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a Pfizer afirmou que não aceita as exigências feitas pelo governo federal para iniciar a venda da vacina no país.
A empresa americana e o Ministério da Saúde chegaram a um impasse em torno do contrato para comercialização.
A Pfizer afirmou que quer que o governo brasileiro se responsabilize por eventuais demandas judiciais decorrente de efeitos adversos da vacina, desde que a Anvisa tenha concedido o registro ou autorizado o uso emergencial.
O Presidente Jair Bolsonaro respondeu a empresa farmacêutica e atacou as condições das negociações:
‘Vamos supor que [num contrato sobre fornecimento da vacina] está escrito o seguinte: ‘As empresas: ‘[as empresas] nos desobrigamos de qualquer ressarcimento ou responsabilidade com possíveis efeitos colaterais imediatos e futuros’ E daí, vocês vão tomar essa vacina?’, disse Bolsonaro.
A reunião com parlamentares foi realizada para que eles tentem ajudar a contornar o problema, por meio do dialogo com o governo e também de iniciativas legislativas.
Conteúdo: Folha
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