setembro 20, 2024 17:45

‘Manifestantes pró-Bolsonaro deveriam ficar sem vacina’, diz vereador

Durante Sessão Plenária na Câmara Municipal de Manaus (CMM) desta segunda-feira, 15, o vereador Sassá da Construção Civil (PT) foi categórico quanto à vacinação contra a covid-19 em Manaus para apoiadores do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Os manifestantes pró-Bolsonaro deveriam ficar sem as doses de vacinas contra a Covid-19, o que faria com que “sobrasse” vacinas em Manaus”, enfatizou.

O discurso do parlamentar foi direcionado aos manifestantes pró-Bolsonaro, que fizeram uma carreata da avenida das Torres até a avenida Coronel Teixeira, em apoio ao presidente e contra as medidas de restrição estipuladas pelo Governo do Amazonas.

“As pessoas que foram para a manifestação ontem (domingo, 14) estão todas curadas, com certeza. Não morreu nenhum familiar ou amigo. Esse povo não precisa de vacina, então, vai sobrar e eu vou ficar muito feliz”, cutucou o parlamentar.

Para o vereador, os participantes dessas manifestações deveriam assinar um termo de compromisso com o Município e Estado de não ir para hospitais, caso adoeçam, e de não tomarem vacina.

“Essas pessoas não têm compromisso com a população. Eu faço um apelo: não vão para a rua manifestar. Há um momento para tudo. Não é o momento de protestar. Esse é o momento de estar em casa”, aconselhou.

Nota de repúdio

De acordo com Sassá, assim como foi feito para a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), os vereadores deveriam reunir-se e fazer uma nota de repúdio para aqueles que se aglomeram.

Ele também voltou a falar que quem se aglomera deveria ser preso. Na última semana, o parlamentar chegou a comentar que teria sofrido ameaças pelo posicionamento.

“As pessoas quando vão para a rua protestar em carro som estão matando outras porque vão transmitir o vírus”, afirmou o petista.

“O povo tem que dar valor a si mesmo e à família. O Bolsonaro não está nem preocupado. (…) Um deputado que foi eleito e era contra a vacina morreu porque ele brincou com Deus e teve que ‘pagar o pato'”, concluiu Sassá ao falar sobre a morte do deputado Silvio Fávero (PSL-MT), de 54 anos, ocorrida no último sábado, 13.

 

Priscila Rosas, para O Poder

Foto: Reprodução 

 

 

 

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