O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) revogou a prisão de Eduardo Cunha, nesta quarta-feira, 28, no âmbito do processo em que o ex-deputado foi condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo o recebimento de US$ 1,5 milhão em propina na compra de um bloco de petróleo na África.
O caso foi denunciado por Rodrigo Janot quando Cunha presidia a Câmara.
Após a cassação, o processo foi para a 13ª Vara Federal em Curitiba. Sergio Moro manteve a condenação, absolvendo o emedebista de uma acusação inicial de crime eleitoral.
O ex-juiz aumentou a pena de Cunha para 15 anos e 4 meses, mas o TRF-4 a reduziu em 10 meses.
Agora, com a nova decisão, Cunha pode tirar a tornozeleira eletrônica. Ele permanece em regime domiciliar por causa de outra ordem de prisão (cautelar), no âmbito da Operação Sépsis, na Justiça Federal em Brasília.
Conteúdo: O Antagonista
Foto: Reuters