Após receber denúncia da atuação de um garimpo ilegal na foz do rio Cauburis, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (PV), enviou pedido ao superintendente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováve) no Amazonas, Carlos Eduardo de Oliveira, e ao secretário de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), Coronel PM Louismar Bonates, de informações e providências.
Segundo o deputado, o garimpo ilegal estaria acontecendo entre os municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, dentro de terras indígenas Rio Negro I e II. O parlamentar ressaltou que até esta segunda-feira, 3, não obteve resposta dos órgãos.
“O garimpo ilegal em nosso Estado não é algo novo e não será resolvido de maneira fácil. Mas a atuação destes infratores causa preocupação não somente pela agressão ao meio ambiente, mas também pela possibilidade de contágio dos indígenas pelo coronavírus e suas variantes”, afirmou.
Na avaliação de Cidade, os indígenas contaminados com a doença podem vir a óbito e até causar a extinção de etnias, considerando a distância e dificuldade de deslocamento para tratamento médico adequado contra a Covid-19. O deputado também quer evitar maiores prejuízos ao meio ambiente e aos indígenas.
“O garimpo ilegal está sendo realizado, desde os primeiros dias do mês de abril. Os meios de comunicação repercutiram nesta semana a denúncia realizada pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) ao Ministério Público Federal. Não podemos permitir que os infratores continuem impunes”, ressaltou.
Augusto Costa, para O Poder
Com informações da assessoria
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