O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) criticou a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e aliados durante o final de semana por promoverem aglomeração em um passeio de moto.
Primeiramente, o parlamentar criticou que Bolsonaro tenha provocado aglomeração no Rio de Janeiro durante passeio de moto com apoiadores na manhã deste domingo, 23. Segundo o parlamentar, ele não estaria preocupado com a situação em que o país se encontra.
“Pro presidente ‘tá’ passeando de moto o país deve ‘tá’ muito tranquilo. No meu país tem 14 milhões de desempregados, 19 milhões com fome, 14,5 milhões na miséria, 800 mil micro e pequenas empresas fechadas”, escreveu Ramos. “Presidente, concentre-se na compra de vacinas! É isso que o Brasil espera!”, recomendou.
As críticas sobre as aglomerações causadas pelo presidente também respigaram no Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
“Fico imaginando o constrangimento e a desmoralização do ministro Marcelo Queiroga. Ele fala a favor da máscara e contra a aglomeração. O chefe dele, presidente promove aglomeração sem máscara”, disse.
Críticas
Por conta de posicionamento, Marcelo Ramos foi alvo de críticas, a maior parte de apoiadores de Bolsonaro. Foram usados termos como “invejoso” e até menções de desaprovação em relação à CPI da Pandemia.
“Eu adoro os minions. Dão relevância aos meu tweets, recebo muito mais curtidas que as sandices deles e ganho seguidores. Obrigado, minions”, rebateu o deputado federal.
Aglomeração
Na manhã deste domingo, 23, o presidente Jair Bolsonaro provocou aglomeração durante um passeio de moto. A manifestação de motociclistas aconteceu em várias partes do país. O presidente estava com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
No trajeto de, aproximadamente, 60 quilômetros, Jair Bolsonaro cumprimentou e tocou em apoiadores desrespeitando o distanciamento social e uso obrigatório de máscara previsto em Decreto pelo Governo do Rio de Janeiro. Os apoiadores do presidente também desrespeitaram a regra local.
Priscila Rosas, para O Poder
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