setembro 7, 2024 20:16

Receita Federal rastreou investigações contra família Bolsonaro e Queiroz

A Receita Federal rastreou investigações fiscais contra Jair, Michelle, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro, Fabrício Queiroz e duas ex-mulheres de Jair Bolsonaro. A informação é do repórter Ítalo Nogueira, da Folha de S. Paulo.

Conforme o jornal, a apuração custou R$ 490,5 mil à Receita Federal. As investigações internas ocorreram após um pedido da defesa de Flávio Bolsonaro ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em setembro do ano passado. O objetivo era saber se o perfil tributário do senador havia sido acessado indevidamente.

De acordo com o documento assinado por Gileno Gurjão Barreto, diretor do Serpro, em outubro de 2020 e enviado à defesa de Flávio Bolsonaro, a Receita Federal dividiu a apuração em dois lotes. No primeiro, constam Flávio Bolsonaro, sua mulher, Fernanda Bolsonaro, e Fabrício Queiroz. No segundo, há oito nomes: Flávio Bolsonaro novamente; Jair Bolsonaro; Michelle Bolsonaro; Eduardo Bolsonaro; Carlos Bolsonaro; e as duas ex-mulheres de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle e Rogéria Nantes Bolsonaro.

A apuração especial usou 22 sistemas de dados da Receita Federal, de janeiro de 2015 até setembro de 2020, quando a defesa enviou ao Serpro a demanda.

Em agosto do ano passado, como mostrou a coluna, a defesa de Flávio Bolsonaro levou a Jair Bolsonaro uma denúncia de que uma suposta organização criminosa instalada na Receita teria pesquisado ilegalmente o perfil tributário do filho mais velho do presidente, para municiar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na produção do relatório que geraria o caso Queiroz. Se comprovada, a denúncia anularia o caso Queiroz.

Em dezembro, a coluna informou que a Abin enviou relatórios a Flávio Bolsonaro, orientando como seus advogados deveriam proceder para obter provas para anular o caso Queiroz. Luciana Pires, advogada de Flávio, confirmou em entrevista que os documentos foram produzidos pela Abin.

Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, e Alexandre Ramagem, diretor da Abin, negam ter produzido os relatórios.

 

 

 

 

 

Conteúdo: Folha/ Metrópoles

Foto: Reprodução/ redes sociais 

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