setembro 7, 2024 20:16

Documentos confirmam que carta da Pfizer chegou ao gabinete pessoal de Bolsonaro

Dois ofícios do Palácio do Planalto mostram que uma carta enviada em 12 de setembro de 2020 pelo CEO mundial da Pfizer, Abert Bourla, chegou ao gabinete pessoal de Jair Bolsonaro. O documento tratava da oferta de vacinas contra a Covid.

Os documentos foram disponíveis por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e divulgados com exclusividade pelo O Antagonista mostram que a carta da Pfizer de setembro de 2020 ficou dois dias no gabinete presidencial aguardando posicionamento de Bolsonaro.

O ofício ao gabinete do presidente, enviado em 12 de setembro, foi respondido dois dias depois, por e-mail, sem qualquer decisão: a informação era de que o alerta seria repassado ao Ministério da Saúde e à Casa Civil.

Vale lembrar que a Pfizer teria enviado pelo menos 53 e-mails com ofertas de vacinas.

Os ofícios reforçam a tese de que o próprio Bolsonaro ignorou as cartas da Pfizer.

“Acusamos o recebimento da correspondência s/nº de 12/9/2020, dirigida ao Senhor Presidente da República, informando que sua equipe do Brasil se reuniu com representantes dos Ministérios da Economia e da Saúde, bem como com a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, e apresentou proposta para fornecer potencial vacina contra a Covid-19, que até o presente momento não obteve qualquer posicionamento sobre a referida proposta”, diz o documento assinado por Aida Íris de Oliveira, diretora de Gestão Interna do Gabinete Pessoal da Presidência da República, a ‘número dois’ do gabinete de Bolsonaro.

 

 

 

 

 

 

 

Conteúdo: O Antagonista 

Foto:  REUTERS/Adriano Machado

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