Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) conseguiram abonar R$ 26.250,00 em faltas nos três primeiros meses de trabalho parlamentar (fevereiro, março e abril). Ao todo, são 21 ausências registradas, conforme o Portal da Transparência da Casa Legislativa.
Com salário de pouco mais de R$ 15 mil, cada vereador ganha R$ 1.250,00 por Sessão Plenária. São 12 reuniões mensais que acontecem às segundas, terças e quartas. Por causa da pandemia da Covid-19, as Sessões do Parlamento Municipal ocorrem no formato híbrido. Alguns parlamentares são conhecidos por registrarem presença e saírem do local em seguida.
No mês que marca o início de trabalhos parlamentares, registrou-se mais faltas. Foram nove ausências nas sete Sessões Plenárias de fevereiro. O motivo de força maior, quando o vereador não tem que justificar a razão da ausência, foi utilizado por seis parlamentares: Glória Carratte (PL), Rosinaldo Bual (PMN), Dione Carvalho (Patriota), Rosivaldo Cordovil (PSDB), Sandro Maia (DEM) e Mitoso (PTB). O líder dos faltosos, Jander Lobato, foi o único a justificar ausências com atestado médico.
O mês de março teve 15 Sessões Plenárias realizadas e cinco faltas. O “motivo de força maior” foi utilizado para justificar a ausência de Lissandro Breval (Avante) e Sassá da Construção Civil (PT). Márcio Tavares (Republicanos) e Allan Câmpelo (PSC) representaram o Parlamento Municipal em trabalhos externos e por isso não compareceram às Sessões. Já o vereador Carpê Andrade (Republicanos) não compareceu em uma Sessão em decorrência do falecimento de sua avó.
Em abril, a maior parte dos vereadores estava presente nas 11 Sessões Plenárias e em seis Ordens do Dia. O mais faltoso foi Dione Carvalho que contraiu Covid-19. São cinco ausências justificadas para o parlamentar. A famosa “força maior” foi utilizada duas vezes. Uma por Joelson Silva (Patriota) e outra por Marcelo Serafim (PSB).
Priscila Rosas, para O Poder
Foto: Robervaldo Rocha/CMM
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins