A candidata à Presidência do Peru, Keiko Fujimori, é alvo de um pedido de prisão preventiva pela equipe da Lava Jato peruana. Hoje, 10, o promotor José Domingo Pérez, autor do pedido, alegou que ela teria entrado em contato com testemunhas do processo.
Keiko é acusada de lavagem de dinheiro, suborno e caixa 2. A promotoria a acusa de ter recebido US$ 1,2 milhão de forma irregular da Odebrecht no Peru durante as eleições de 2011 e 2016. Ela chegou a ser presa em janeiro de 2020, mas está em liberdade provisória.
Segundo Pérez, ela teria entrado em contato mais de uma vez com o deputado Miguel Torres Morales, que também é réu na Justiça peruana.
Atualmente, Keiko está perdendo a eleição para Pedro Castillo, do partido socialista Peru Livre. Castillo está na frente na disputa desde segunda-feira. Keiko chegou a dizer que o processo eleitoral continha fraudes. Observadores internacionais que acompanharam a eleição afirmaram que não houve irregularidades no pleito.
Eleições peruanas
Com a disputa acirrada no Peru, a ONPE espera a contagem de todos os votos para declarar quem será presidente. A votação foi no domingo,6 , mas a apuração ainda não foi concluída.
Conteúdo: Poder360
Foto: Luka Gonzales/AFP