janeiro 23, 2025 01:17

RR: Arthur garante atendimento a vítimas de violência doméstica com a Patrulha Maria da Penha

Roraima – De janeiro a maio deste ano, 475 atendimentos foram realizados por meio do programa Patrulha Maria da Penha, fruto de uma parceria firmada pela Prefeitura de Boa Vista com o Tribunal de Justiça de Roraima (TJ) em 2016. O trabalho é executado por uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) e os dados foram divulgados nesta semana pela gestão Municipal.

Com o objetivo de garantir o cumprimento das medidas protetivas deferidas pelo Poder Judiciário às vítimas de violência doméstica, a GCM realiza as rondas diariamente e faz com que as vítimas se sintam mais seguras, uma vez que os impactos da violência doméstica são muitos mais profundos do que se imagina.

Mais segurança

Uma das vítimas assistida pela patrulha relatou que aprova e confia no trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Boa Vista. A Patrulha Maria da Penha disponibiliza 24 horas um número de telefone exclusivo para qualquer eventual necessidade das mulheres atendidas pelo programa.

“Eu acho esse trabalho da Patrulha ótimo, porque me traz segurança. Desde que eu pedi a medida protetiva, eles me acompanham, perguntam sempre se estou bem, se estou precisando de alguma coisa. Me sinto muito segura e confio no trabalho deles. Eu tenho um contato para falar direto com eles se eu me sentir ameaçada. É só ligar que eles vêm”, disse a jovem de 22 anos.

De acordo com dados da patrulha, a maior incidência de casos é na zona Oeste da cidade. Os bairros com maior demanda de fiscalização são: Ayrton Rocha, Raiar do Sol, Nova Cidade, Bela Vista, São Bento, 13 de Setembro e Cidade Satélite.

Acompanhamento

Por meio de visitas periódicas, os guardas levam tranquilidade e segurança à mulher agredida pelo companheiro, pois contribui para que o agressor mantenha-se cumprindo a medida protetiva, além de oferecer amparo em caso de descumprimento das determinações judiciais.

A integrante da equipe da Patrulha Maria da Penha, a guarda Civil Municipal Gisele França, declarou que trabalho é essencial para o apoio à mulheres, impedindo que os agressores ofereçam risco à vida delas e da família.

“Nossa equipe está sempre atenta até mesmo para identificar a vulnerabilidade dessa vítima. Se ela está precisando de acompanhamento psicológico, tudo é reportado à rede de proteção, que toma toda as medidas necessárias”, pontuou a servidora municipal.

O acompanhamento não tem duração definida e o ciclo só se encerra quando não é mais necessário, seja pela declaração expressa da vítima ou pela constatação da patrulha, de acordo com as circunstâncias do caso.

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

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