setembro 7, 2024 19:53

RR: Prefeitura de Boa Vista desenvolve projeto de inclusão social para crianças com deficiência

Roraima – Estimular a criança com deficiência e proporcionar métodos de aprendizagem é uma das prioridades da gestão do prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB). A Escola Municipal Palmira de Castro Machado, no bairro Araceli Souto Maior, zona Oeste da Cidade, é destaque quando o assunto é inclusão social, devido ao projeto “Sala de Recursos Multifuncionais, Ludicidade, Alfabetização e Tecnologia na Escola”.

Desde o início do ano, as professoras da unidade escolar Ana Carolina Félix, Ângela Lopes e equipe gestora, desenvolvem o projeto, que é voltado exclusivamente para alunos com Necessidades Educacionais Especializadas (NEEs). Ao todo, 18 crianças, com idades entre 4 e 11 anos, que apresentam deficiências como baixa visão, surdez e limitações motoras, são atendidas pela escola.

“A ideia é promover atividades com o auxílio de materiais pedagógicos, como jogos e dinâmicas, que contribuam para o desenvolvimento de funções cognitivas e motoras dos participantes”, informou a gestão municipal, ao destacar que a maioria dos materiais utilizados para a confecção dos jogos e demais itens é reciclável.

Com as aulas remotas, devido à pandemia de Covid-19, a cada dois meses, pais e alunos vão até a escola recolher o chamado ‘kit pedagógico’, que será utilizado durante as atividades diárias feitas em casa. A matéria-prima usada na confecção dos jogos é o papelão, latinhas, tampas de garrafa, garrafas-pet e outros materiais que seriam jogados no lixo e prejudicariam o meio ambiente.

Desenvolvimento da criança

A mãe de uma das crianças atendidas pela iniciativa de inclusão social da Prefeitura de Boa Vista é Suelen Oliveira. Segundo ela, o pequeno Rafael, de 6 anos, tem baixa visão e é um dos alunos contemplados desde o início do projeto e que já constata diferença no desenvolvimento do filho.

“Sinto que o Rafael evoluiu bastante. Ele está super empolgado em realizar as atividades por conta do material que as professoras preparam. É um atrativo. Esse apoio é essencial, porque sozinha não conseguiria elaborar algo que contribuísse, de fato, para melhora dele”, declarou a mãe sobre o desenvolvimento do filho após à “Sala de Recursos Multifuncionais, Ludicidade, Alfabetização e Tecnologia na Escola”.

Talita Trajano também reconhece na filha Sofia muitos avanços. Ela contou que a criança possui epilepsia benigna e lapsos de memória. “Descobri a doença há cerca de dois anos e no início ela sentia muitas dores, muitas crises epiléticas e após começar as atividades na escola, apresentou uma melhora significativa, principalmente relacionadas à memória”, avaliou a mãe.

Super ‘like’

Além do trabalho pedagógico com os alunos com deficiência, outro detalhe importante do projeto é o acompanhamento diário dos estudantes. Em um grupo de WhatsApp, pais e professores interagem sobre as atividades e recebem toda orientação e apoio necessários.

Durante as tarefas, assim como após a conclusão das atividades, são enviadas fotos por meio do grupo. “Essas imagens vão direto para o mural do “Super Like, instalado logo na entrada da escola e funciona como “rede social”. As fotos são trocadas toda a semana”.

De acordo com a coordenadora da unidade, Regina Damaceno, trata-se de um simples detalhe, mas que faz na vida dos alunos e familiares. “O mural é importante pois é mais uma ferramenta de incentivo aos pais e principalmente às crianças que, ao se verem ali, ficam felizes e os pais orgulhosos”, explicou.

A coordenadora destacou, ainda, a relevância do projeto para o desenvolvimento da educação inclusiva, ressaltando também o fortalecimento dos vínculos familiares. “O que é mais importante para nós hoje, como escola, é trabalhar, de fato, a inclusão desses alunos, junto a atividades e dinâmicas que desenvolvam suas especificidades. Além disso, eles ficam mais próximos da família”, disse.

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação

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