Durante discurso na Câmara Municipal de Manaus (CMM),o vereador William Alemão (Cidadania) pediu ao governo do Amazonas para que libere as festas em Manaus. O pedido do parlamentar, que é dono de uma casa de show na capital amazonense, acontece após a Central Integrada de Fiscalização (CIF) encerrar uma festa clandestina com mais de 2 mil pessoas na noite do último sábado, 7, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus.
Para o parlamentar, “as cabeças pensantes” do Executivo Estadual poderiam flexibilizar o decreto que restringe a circulação de pessoas para permitir a participação em festas apenas daqueles que já estão vacinados contra a Covid-19.
“As festas clandestinas são como uma ‘loteria’. Enquanto elas ocorrem, bares tem que fechar meia-noite. O cliente sai de um bar que funciona dentro da legalidade para ir para um clandestino. Vamos abrir para quem tem a primeira e a segunda dose e proibir quem não está vacinado”, propôs Alemão.
Segundo o vereador, proibir festas é deixar de empregar trabalhadores de eventos que estão padecendo com as restrições impostas pelo Governo durante a pandemia.
“Por esse lado, se liberarem, quem não tiver se vacinado vai ter que procurar a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para poder sair. O que não pode é continuar desse jeito com milhares de empregos perdidos”, disse.
Festa com aglomeração
No último sábado, 7, os agentes da Central Integrada de Fiscalização (CIF) encerraram uma festa clandestina que estava sendo realizada em um sítio com mais de 2 mil pessoas no local, aglomeradas e sem máscaras. O organizador do evento não foi encontrado e ninguém foi preso.
A festa “Me Faz Feliz Sunset” foi encerrada pela CIF por volta das 22h30, após denúncias anônimas informando o descumprimento do decreto governamental, que proíbe a aglomeração de pessoas e prevê protocolos sanitários de combate à proliferação da Covid-19.
Denúncias sobre eventos clandestinos podem ser feitas ao 190 ou ao 181, o disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).
Priscila Rosas, para O Poder
Foto: Divulgação/SSP
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins