Roraima – Três meses após terem sido expulsos do MDB, em maio deste ano, os deputados estaduais Marcelo Cabral e Jorge Everton seguem sem sem partido. Na eleição de 2020, eles teriam apoiado a candidatura a prefeito de Boa Vista de Ottaci Nascimento (SD).
Conforme informou a assessoria de comunicação de ambos os políticos, eles ainda não sinalizaram os partidos que devem se filiar. Até o momento, as tratativas para se filiarem a uma nova sigla também não foram iniciadas.
Candidato a cargo político na eleição de 2022 têm até o mês de março para se filiarem a um partido. A filiação é obrigatória no período de até seis meses antes do pleito.
O mesmo deve ocorrer com o governador de Roraima, Antonio Denarium, e o vice Frutuoso Lins, ambos sem partido há mais de um ano. No caso do chefe do Executivo, segundo bastidores, ele deve esperar primeiro o presidente Jair Bolsonaro escolher uma sigla para seguir o mesmo caminho.
Expulsão
Os deputados Jorge Everton e Marcelo Cabral foram expulsos do MDB em maio por infidelidade partidária. Na eleição de 2020, ambos teriam prestado apoio à candidatura a prefeito de Boa Vista de Ottaci Nascimento (SD).
Em nota enviada à imprensa, Everton disse que, apesar de não concordar, respeitava a decisão do MDB. No entanto, ressaltou ter certeza que honrou as diretrizes da sigla durante todo o tempo em que está na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR). Segundo ele, desrespeitaram a liberdade de opinião, pensamento e de manifestação.
Já Marcelo Cabral, disse lamentar a decisão da Direção Regional do (MDB) que, de acordo com ele, de forma unilateral, tomou a decisão de excluí-lo da sigla.
O parlamentar sustenta que em mais de dez anos de filiação ao partido contribuiu de forma decisiva para o crescimento da sigla no Estado, ajudando a eleger um senador, dezenas de vereadores e prefeitos, incluindo a capital, Boa Vista.
Anderson Soares, para O Poder
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