setembro 21, 2024 19:32

RR: Sampaio diz que Jalser pediu ajuda de Denarium no caso Romano; governo desconversa

Roraima – Após ser atacado pelo deputado estadual Jalser Renier (SD) na manhã dessa terça-feira, 21, durante sessão, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Soldado Sampaio (PCdoB), tornou público que o ‘colega’ pediu ”desesperado’ que o governador Antonio Denarium (PP) extinguisse a força-tarefa que investigava o sequestro do jornalista Romano dos Anjos.

Sampaio seguiu afirmando que o governador, de quem é aliado, teria que ser muito macho para sustentar que o pedido havia ocorrido. Por meio de nota, o Governo do Estado desconversou e defendeu a harmonia entre os Poderes.

O encontro 

Segundo o presidente da ALE, Jalser teria se reunido com o Denarium no Palácio Senador Hélio Campos, sede do governo, em novembro do ano passado, época que Sampaio era Chefe da Casa Civil.

Sampaio revelou, ainda, que além do pedido da interrupção imediata das investigações do sequestro de Romano, Jalser teria dito que se as investigações chegassem nele ou em algum policial ligado a ele, o coronel da reserva Paulo Cesar daria um tiro na cara do governador e, depois, se mataria com um tiro no rosto.

“Naquele momento eu orientei o governador: toma as providências governador, reforce a sua segurança. Mas, deixamos de mão até porque não sabíamos onde iria chegar o inquérito. Agora, fomos surpreendidos com a prisão desses policiais [ligados ao Jalser]”, detalhou.

Desconversou 

O Poder entrou em contato com o governo de Roraima, por meio da Secretaria de Comunicação, para questionar se o governador se manifestaria sobre a afirmação do presidente da Assembleia.

No entanto, ao fugir dos questionamentos, a Secretaria de Comunicação (Secom) se limitou a informar que o governo de Roraima defende uma relação harmoniosa entre os Poderes, respeitando os limites institucionais de cada um, mas privilegiando o respeito mútuo.

“O governador, como chefe das forças de segurança do Estado, trabalhará todos os dias para que se mantenha o foco no cuidado com a população e não mudará sua missão institucional por desejo ou vontade de A ou B que fuja aos princípios da legalidade, moralidade e da democracia”, conclui a nota.

 

Anderson Soares, para O Poder

Foto: Divulgação

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