A existência de um suposto “gabinete paralelo” de assessoramento ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia voltou a ser o foco da CPI da Pandemia. Os senadores retomaram esse âmbito da investigação após o surgimento de denúncias contra a Prevent Senior.
Os parlamentares apuram se o caso envolvendo a operadora de saúde contou com a participação do governo federal. O elo para isso seria a médica Nise Yamaguchi, acusada de integrar esse grupo não oficial.
De acordo com o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ainda devem ocorrer mais cinco ou seis depoimentos. Portanto, os trabalhos da CPI se estenderiam por mais duas semanas ao menos.
Dois deles já estão confirmados. Na terça-feira (28), a sessão contará com a advogada Bruna Morato, que representa um grupo de médicos que produziram um dossiê com informações sobre possíveis irregularidades na Prevent Senior. E na quarta-feira (29), os parlamentares ouvirão o empresário Luciano Hang.
Segundo o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), o parecer final estará pronto para ser apresentado logo após o último depoimento.
Conteúdo: CNN
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