Mesmo em meio à pandemia de covid-19, a construção civil “engrenou” retomada no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD) Trimestral, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística do Amazonas (IBGE-AM), já é possível dizer que o setor permanece em crescimento no Amazonas.
Numa comparação com igual trimestre do ano passado, a construção demonstra que a atividade voltou a atuar após as restrições para conter a covid-19. O crescimento registrado foi de 71,5% ou 44 mil novos postos de trabalho, passando de 62 mil postos no segundo trimestre de 2020, para 106 mil pessoas empregadas na atividade, no mesmo período de 2021, no Estado.
Os dados são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM). Para a entidade, os postos de trabalho tendem a crescer ainda mais pois há a expectativa de lançamentos imobiliários para o fim do último trimestre deste ano.
A Pnad indica, ainda, que a retomada no mercado de trabalho da construção civil representa um aumento de 19,6% da população ocupada no país. Por outro lado, houve uma queda de 14,8% na renda medida dos trabalhadores do setor.
A alta de 19,6%, de acordo com dados da PNAD, o número de contratações na indústria da construção civil era superior a 6 milhões no segundo trimestre deste ano. No entanto, o número ainda está abaixo do esperado.
Quanto ao valor recebido pelos trabalhadores do setor, a média fica entre R$ 1.778 e R$ 2.087. As marcas são referentes ao segundo trimestre deste ano e ao mesmo período do ano passado.
Resultados
O incremento no setor da construção civil também é reflexo das vendas no mercado imobiliário. No Brasil, houve uma alta de 46,1% no número de unidades residenciais vendidas. A marca é uma comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período do ano passado.
Em relação aos primeiros três meses deste ano, as vendas de imóveis registraram alta de 7,2% no segundo trimestre.
Alyne Araújo, para O Poder
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