novembro 21, 2024 21:37

Mesmo endividados, consumidores podem ter opções para renegociação

Pesquisa de setembro do Datafolha mostra que 45% dos brasileiros têm contas em atraso. Em análise do Serasa, os dados também não são nada favoráveis. Segundo a entidade, existem hoje no Brasil cerca de 62,5 milhões de inadimplentes, sendo que as principais dívidas estão relacionadas com banco e cartão de crédito, contas de água, luz e gás e com o varejo.

Lidar com esse problema de forma calma, visando um melhor encaixe dentro da renda familiar, é o desafio desses milhares de brasileiros. Para Sílvia Verreschi, advogada e CEO do Grupo Verreschi, empresa especializada em soluções jurídicas e tecnológicas na negociação de dívidas e recuperação de crédito, mesmo diante das dificuldades causadas pela pandemia, realizar a negociação de dívidas é uma orientação para todos os consumidores. “É muito importante que a pessoa não deixe suas dívidas correndo. Buscar soluções, previamente, é sempre o melhor caminho”, recomenda.

Entre as modalidades possíveis para negociações de dívidas, conforme explica Sílvia, estão empréstimos com garantia de bens móveis, imóveis ou investimentos, que costumam ser os mais baratos perante o mercado. Há também os consignados, que hoje podem ser adquiridos com antecipação do FGTS por até cinco anos, sendo essa forma considerada uma das melhores alternativas do mercado, pois as taxas são menores e o valor já é do próprio cliente, pagando apenas pela taxa de antecipação.

Há ainda as renegociações de dívidas, onde existe o estudo de diminuição dos valores de parcelas, para que sejam adequadas ao bolso do devedor, parcelamentos de dívidas com acordos judiciais ou extrajudiciais, podendo-se obter descontos em juros e até mesmo no principal da dívida, dependendo da faixa de atraso desse débito, e, ainda, em relação às dívidas de veículos, pode ser feita a devolução amigável do bem, evitando-se a busca e apreensão do mesmo e naturalmente um processo judicial.

“As opções atualmente são várias. Por isso, o importante é procurar a negociação, pois quanto antes os valores forem revistos, melhores as oportunidades. Isso irá demonstrar boa fé e, naturalmente, menores os juros e as consequências processuais de um eventual litígio”, finaliza.

 

 

Da Redação, com informações da assessoria

Foto: Reprodução

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