Saem os smartphones das lojas de eletroeletrônicos e entram os pacotes de arroz e feijão dos supermercados. Com a alta dos preços da maioria dos produtos, a Black Friday deste ano, de acordo com economistas, deve ser impulsionada pela compra de itens de primeira necessidade. Este ano, o evento promocional acontece no próximo dia 26.
Isto é, ofertas de alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal devem liderar a lista de compra dos consumidores que, geralmente, aguardam ansiosos pela Black Friday para comprarem itens mais caros por preços promocionais.
“A inflação está em alta. Todos os produtos de primeira necessidade estão mais com preços bem acima dos praticados habitualmente. Portanto, o esperado pelos consumidores neste momento é, justamente, ofertas de produtos da cesta básica e demais itens de higiene pessoal”, afirmou a economista Bianca Rezende.
Caso os supermercados adotem a Black Friday, disse a especialista, o incremento pode ser maior para estes estabelecimentos em comparação ao ano passado. “Os consumidores estão aguardando essas ofertas e mais receosos quando o assunto é adquirir novas dívidas com produtos com preços mais elevados, como é o caso dos eletroeletrônicos importados”, avaliou.
Alyne Araújo, para O Poder
Foto: Reprodução