novembro 25, 2024 02:47

RR: “Entrei na política para um trabalho honesto”, reage Eder Lourinho após ser cassado por compra de votos

Roraima Um dia após ter o mandato de deputado estadual cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) por compra de votos, nas eleições de 2018, Eder Lourinho (PTC) afirmou, em nota publicada na tarde desta quinta-feira, 25, em uma rede social, que vai recorrer da decisão.

“Respeito a decisão do TRE e apesar dos fatos apurados, tenho a convicção de que fiz uma campanha transparente. Usarei meu direito de ampla defesa e recorrerei da decisão em instâncias superiores”, garantiu Lourinho.

Em nota, Lourinho afirma estar seguro e com a consciência tranquila de que não cometeu nenhum crime eleitoral. Eder garante, ainda, que entrou na política para um trabalho honesto e honrado à população.

Ao concluir a nota, Lourinho afirma que ficará no cargo trabalhando em prol dos roraimenses, confiante de que ainda será inocentado em julgamento de instâncias superiores.

“Embora o resultado do processo Julgado em primeira instância seja negativo, permaneço no cargo exercendo minhas funções e servindo as pessoas, na convicção de que Deus é o senhor do tempo e o justo juiz que tem Deus a última palavra”, conclui.

Compra de voto

De acordo com o Ministério Público Eleitoral (MPE), a compra de votos ocorreu em 6 de outubro, véspera da votação, em Caracaraí, a 140 quilômetros de Boa Vista. Durante rondas no município, equipes de fiscalização encontraram uma caminhonete, modelo Amarok, em frente a uma casa, no bairro da Prainha, com várias pessoas em uma reunião.

Ao vistoriarem o veículo, os fiscais encontraram uma grande quantidade de material de campanha, incluindo do então candidato Eder Lourinho. O proprietário do veículo informou não saber o que transportava.

No entanto, no porta-luvas da caminhonete estavam duas folhas com nomes anotados, além de uma em branco com campos para colocar “coordenadores e militantes”, e colunas para anotar possíveis eleitores, zonas e seção eleitoral. Uma das anotações dizia “20 pessoas R$ 100”; outra relatava que seriam R$ 1 mil para uma mulher identificada apenas como Luíza.

 

 

Da redação O Poder

Foto: Divulgação / ALE-RR

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