Roraima – Diante de abates clandestinos ainda serem praticados no Estado de Roraima. E como no período das festas de fim de ano, o quadro se intensifica, a Prefeitura de Boa Vista dará início, neste fim de semana, à campanha ‘Diga não ao abate clandestino’. A ação alerta sobre os riscos da prática ilegal e os cuidados necessários para o consumo e comercialização adequados desses produtos.
Por meio da Secretaria Municipal de Agricultura de Assuntos Indígenas (SMAAI), a campanha tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância do Selo de Inspeção Municipal (SIM), que certifica a inspeção agroindustrial e sanitária dos produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos e derivados.
O abate clandestino acontece normalmente em instalações extremamente precárias e inadequadas, com instrumentos e técnicas inapropriadas. Essa situação, além de submeter os animais ao sofrimento, resulta em subaproveitamento de suas partes, caracterizando total desrespeito à vida perdida. Nessas circunstâncias, não existe qualquer controle quanto ao trânsito de animais, item de suma importância na prevenção de doenças que afetam os rebanhos.
Inaugurada em 2019, a Central de Abate de Boa Vista é a única autorizada e com estrutura adequada para o abate de animais de pequeno porte, como suínos, ovinos e caprinos. Está localizada na região do Passarão, no km 2,5 da rodovia RR-319, sendo uma unidade de processamento de carne, com capacidade para o abate de até 100 animais por dia.
Segundo o secretário de Agricultura do município, Guilherme Adjuto, é importante que a população consuma carne de animais como suínos, ovinos e caprinos devidamente inspecionadas e certificadas com o SIM.
“As pessoas que tiverem interesse em abater seus animais, devem entrar em contato com o abatedouro, para o agendamento do serviço. Os animais serão inspecionados pela equipe veterinária da SMAAI, onde o profissional fará uma avaliação minuciosa das vísceras, órgãos e carcaça, evitando que animais doentes ou impróprios para o consumo humano sejam ofertados” explicou.
Da Redação O Poder
Com informações da SEMUC
Foto: Divulgação