Com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), os candidatos à Eleição de 2022 podem encontrar alguns desafios para concorrer ao pleito. Especialistas consultados pelo O Poder afirmam que em 2022 o eleitorado vai indicar se os governantes e os representantes nos parlamentos foram sensíveis, eficazes ou não, neste período pandêmico.
O cientista político Carlos Santiago apontou que os amazonenses e brasileiros passaram pela pior pandemia dos últimos tempos, com milhares de mortos e/ou com sequelas, e que o pleito terá um resultado relacionado com a efetividade de trabalhos voltados para esse momento agudo que o país viveu.
“A pandemia terá uma influência enorme, até porque a eleição de 2018 fez uma renovação significativa no parlamento e no governo do Amazonas, que elegeu o Wilson Lima até a eleição de 2022”, destacou Carlos Santiago.
De acordo com Carlos Santiago, as eleições de 2022 prometem desafios, não somente para os candidatos majoritários, mas também para os que disputam no sistema proporcional.
“O importante é que vivemos em um sistema democrático e cabe ao eleitorado a decisão final. Por isso, a pandemia terá um peso, mesmo em 2022, não somente na cobrança do eleitorado, mas, também, dificultando a organização dos partidos para o lançamento de novas candidaturas”, explicou o cientista político.
Santiago acrescentou, ainda, que conforme a pandemia atrapalha debates, discursos, formação política e grandes reuniões, também dificulta a vida dos partidos para montarem chapas proporcionais.
Alessandra Aline Martins, para O Poder
Foto: Divulgação
Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins