novembro 24, 2024 12:23

Para cientista político, Eleição 2022 será ‘conservadora’

As eleições gerais de 2022 serão conservadoras. É o que acredita o cientista político Carlos Santiago. O pleito está programado para ocorrer em 2 de outubro de 2022 para eleger o presidente e o vice-presidente da República, além de membros do Congresso Nacional.

Carlos Santiago destacou que o eleitorado, até o presente momento, não tem nenhuma disposição de apostar em novas lideranças, em pessoas de fora da política tradicional e que não tenha nenhuma experiência na área de gestão pública, como aconteceu em 2018. À época, o eleitorado foi muito ousado e agora é conservador.

Cientista político Carlos Santiago (Foto: Divulgação)

“Outro aspecto envolve a Legislação Eleitoral. Em 2022 as eleições proporcionais não terão coligações, pois estão proibidas as coligações proporcionais para os cargos de deputados estadual e federal. Por este motivo, as dificuldades para que os partidos montem suas chapas são enormes, terão que formar uma chapa própria sem coligação”, explicou o cientista político. 

Carlos Santiago acrescentou que para montar uma chapa para concorrer ao cargo no legislativo, os partidos deverão investir em novos nomes, novas lideranças, cursos de qualificação e fazer a sigla viver organicamente na vida social.

Saindo da ‘gaveta’

Ao Portal O Poder, Carlos Santiago disse, ainda, que os partidos devem sair das “gavetas” e que os candidatos que vão concorrer às eleições terão dificuldades enormes, e a escolha será buscar apoio da sociedade.  

“Os partidos terão que sair das ‘gavetas’ e os candidatos terão dificuldades enormes, por conta do quociente eleitoral, uma chapa própria sem coligação terá que buscar apoio na sociedade, e os partidos devem montar chapas levando em consideração a cota de gênero e também as raciais. Além de recursos necessários para que os negros, por exemplo, façam campanha”, disse Carlos Santiago durante a entrevista.

Cargos majoritários 

Segundo o cientista político, os candidatos que disputarão cargos majoritários de senado e governo terão contra si uma forte rejeição da opinião pública. Isso porque, ao mesmo tempo rejeitam as decepções de apostas que aconteceram nas eleições de 2018.

“Esta opinião pública não está contente com os atuais candidatos que se apresentam no pleito. Então, terão que enfrentar um eleitorado muito decepcionado”, relatou Carlos Santiago.

 

 

Alessandra Aline Martins, para O Poder

Foto: Divulgação

Edição e Revisão: Alyne Araújo e Henderson Martins

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