Roraima – Desprezados pela gestão do governador Antonio Denarium (PP), os trabalhadores em Educação do Estado irão deflagrar greve no início do ano letivo, caso não seja aplicada a reposição salarial de 36,6%. Os profissionais ficaram de fora da Lei Orçamentária Anual de 2022.
Na manhã dessa segunda-feira, 27, profissionais fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, sede do Governo. Com a adesão dos trabalhadores de todo o Estado, o chefe da Casa Civil, Flamarion Portela, não teve outra alternativa e se reuniu com os dirigentes do Sindicato ainda durante a manhã.
O ato ocorreu como forma de repúdio do governo e da Assembleia Legislativa de Roraima, que não incluíram a reposição salarial e o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Educação Básica (PCCRDEB) no orçamento para 2022.
“O secretário nos informou que já enviou o texto para o parecer da secretária Leila Perussolo. Esperamos que ela cumpra o acordo feito entre o Sinter, SEGAD [Secretaria de Estado da Gestão Estratégica e Administração] e SEED [Secretaria de Estado de Educação e Desporto] de construir o PCCRDEB”, explicou Josefa Matos, diretora-geral do Sindicato.
Greve
Segundo a líder sindical, o estado de greve está mantido. “Fomos enfáticos. Se não ocorrer reposição salarial vamos deflagrar greve geral no início do ano letivo”.
Segundo Josefa, Portela informou que o Governo vai conceder a reposição, mas que no momento ainda não tem cálculos. O responsável pela Casa Civil pediu um prazo, até o fim de janeiro, para conceder o reajuste.
Da Redação O Poder
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