Roraima – Alvo de reclamações e críticas por parte de pacientes e servidores da rede pública de Roraima, a empresa Meio Dia Refeições Indústrias Eireli, responsável pelo fornecimento de refeições para unidades de Saúde, tem contratos, que somam, R$ 12 milhões com o governo de Roraima.
Em 2020, o valor firmado foi de R$ 3.801.912,82 e no ano passado a quantia saltou para R$ 8.217.647,64. As informações constam no Portal da Transparência do governo.
Conforme o contrato 000049/2020, consta que o governo fez a contratação da empresa especializada no serviço de fornecimento e preparo de alimentação hospitalar e fórmulas infantis, para pacientes, acompanhantes legalmente instituídos, servidores, em caráter emergencial, visando atender unidades de Saúde da capital da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
O documento revela que houve aditivo de vigência no dia 1º de setembro de 2020, e que a empresa chegou a receber R$ 8.603.305,61.
No ano passado, o governo, com dispensa de licitação, contratou a empresa Meio Dia Refeições para prestar o serviço de fornecimento ininterrupto e preparo de alimentação para pacientes. O texto informa que já foi pago para a contratada R$ 6.340.761,28.
A empresa, registrada com o CNPJ 10.328.834/0001-84, tem sede na rua Rio Pitimbú, Paranamirim, Rio Grande do Norte.
Reclamação
Nesta semana, vários pacientes e servidores do Hospital Geral de Roraima (HGR) fizeram duras críticas a qualidade das marmitas servidas pela empresa Meio Dia Refeições Indústrias Eireli. Além da má qualidade dos alimentos, as pessoas reclamaram da falta de variedades das marmitas.
Indignados, alguns servidores chegaram a denunciar o caso nas redes sociais e grupos de mensagens instantâneas. Em um dos textos, é destacado que a empresa já chegou a servir comida estragada.
Sem retorno
Na quarta-feira, 12, O Poder entrou em contato com o governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação, para questionar qual o valor total dos contratos firmados com a empresa prestadora do serviço, confirmar o nome da empresa e o período de vigência do contrato. A demanda não foi atendida até a publicação desta matéria.
Da Redação O Poder
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