Roraima – A poucos meses do início da campanha eleitoral, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), que tentará a reeleição, estima gastar R$ 1,6 milhão na contratação de uma empresa especializada na prestação de serviços de transportes de pessoas e cargas, com a utilização de embarcação.
A contratação será feita por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), cuja titular é Tânia Soares, irmã da primeira-dama Simone Denarium. O edital com as informações do certame foi divulgado nesta sexta-feira, 28, no site do governo de Roraima.
Conforme o edital, a contratada deverá fornecer embarcação para navegar em águas com pouca profundidade, composto por barco, lancha rápida e balsa de transporte de carga, incluindo rebocador/empurrador.
“O barco atuará no transporte de 26 passageiros/servidores que atuarão na implementação e realização das ações promovidas pela Setrabes com segurança e conforto compatível com o tipo de viagem, pelo período de até 25 dias, compreendendo alimentação, dormida e estadia”, cita trecho do edital.
Em outro ponto, é destacado que as embarcações são necessárias para que a equipe da secretaria chegue a regiões que só são possíveis por meio fluvial. Contudo, não revela quais ações serão realizadas nas localidades.
“O isolamento das comunidades localizadas na região do Baixo Rio Branco, compreendendo os municípios de Caracaraí e Rorainópolis, bem como a necessidade de atendimento das comunidades já citadas anteriormente, é imprescindível o transporte fluvial, pois se constitui na única forma de acesso a essas localidades”, informa.
Serviço de transporte aéreo
Com a contratação de uma empresa especializada no serviço de embarcações, agora, o governador Antonio Denarium poderá chegar, em ano de eleição, a todos os lugares do Estado pelos meios terrestre, fluvial e por via aérea.
No final do ano passado, o governo lançou edital para gastar pelo menos R$ 17,9 milhões dos cofres públicos com a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de transporte aéreo. À época, o Estado alegou que a contratação seria necessária para também chegar a locais de difícil acesso.
Anderson Soares, para O Poder
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