abril 24, 2025 08:44

RR: Parecer de Jorge Everton favorável à cassação de Jalser é aprovado pela Comissão de Ética

Roraima – Na tarde desta terça-feira, 22, membros da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovaram o parecer do relator, deputado Jorge Everton (sem partido), favorável pela cassação do deputado estadual Jalser Renier (SD) por quebra de decoro parlamentar.

A leitura e votação do parecer ocorreu no Plenário da Assembleia um dias após oitiva das testemunhas da Subcomissão de Ética. Ontem, a defesa de Jalser tentou suspender a sessão alegando não ter tido tempo hábil para notificar todas as testemunhas, mas teve o pedido negado pelo relator.

Após leitura do longo parecer, onde destacou as atitudes que apontam quebra de decoro, Jorge Everton votou a favor da cassação de Jalser.

Logo depois, o deputado Coronel Chagas, presidente da Comissão, abriu espaço para a defesa de Jalser fazer manifestação sobre o parecer. O parlamentar e nem a defesa compareceram.

Chagas, então, iniciou a chamada para a votação. No total, foram três votos favoráveis ao parecer de Jorge Everton pela cassação. Também votaram a favor os deputados Catarina Guerra (SD) e Evangelista Siqueira (PT).

Única deputada que votou contra, Lenir Rodrigues (Cidadania), foi vaiada por pessoas que acompanhavam a sessão quando criticou a imprensa. Para a parlamentar, a Casa Legislativa está antecipando um julgamento. “Não concordo tecnicamente”.

CCJ

Após a aprovação do parecer, Jorge Everton entregou o Projeto de Resolução Legislativa que declara a perda do mandato de Jalser por conduta incompatível com o decoro parlamentar ao presidente da Comissão de Ética para que fosse encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça da ALE.

Crime 

Jalser é apontado pelo Ministério Público de Roraima (MP-RR) como líder de uma organização criminosa que sequestrou e torturou o jornalista da TV Imperial Romano dos Anjos, ocorrido em outubro de 2020.

Jalser chegou a ser preso durante operação do MP no dia 1º de outubro do ano passado, mas responde em liberdade após habeas corpus.

 

 

Da Redação O Poder

Foto: Divulgação 

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