Roraima – Após dois anos, o ‘Boa Vista Junina’, o Maior Arraial da Amazônia, será realizado presencialmente. A festa, que promete emocionar e surpreender, vai além do entretenimento, e, também, é símbolo de geração de emprego e renda.
Isso porque profissionais de diversos segmentos aproveitam este período para garantir aquela renda extra, a exemplo de comerciantes, ambulantes, motoristas e, em especial, os que atuam no ramo da costura, tendo em vista a confecção das fabulosas roupas das quadrilhas juninas, uma atração à parte no arraial.
Adolfo Levi, integrante do grupo junino ‘Sinhá Benta’, está correndo contra o tempo para confeccionar ao menos 60 vestidos. Responsável pela vestimenta de outros dois grupos, ele comemorou o retorno presencial da festa.
“Meu ateliê foi equipado graças à renda que eu fazia durante esse período. Nos dois últimos anos foi um pouco difícil, pois estávamos com número reduzido de casais e não tivemos muito trabalho. Agora, mais do que nunca, estamos muito felizes em voltar para essa correria doida que tanto estávamos com saudade”, disse.
Cléia Moraes é costureira e presidente do grupo ‘Explosão Caipira’. Ela atua na área há mais de 20 anos e considera o Boa Vista Junina uma das suas maiores paixões. Ela afirmou que este é o período mais lucrativo do ano.
“É uma época de muito trabalho, que não temos nem hora para dormir. Mas é muito gratificante, principalmente quando vemos o resultado das roupas no tablado. Estava com saudade dessa correria, pois na pandemia vi meu ateliê parado totalmente. E não há dúvidas que para quem trabalha com costura, essa é a melhor época do ano, financeiramente falando”, contou.
Boa Vista Junina 2022
Com o tema “Viva esse Reencontro”, o evento vai acontecer entre os dias 11 e 18 de junho na Praça de Eventos Fábio Marques Paracat, na avenida Ene Garcez. A festa contará ainda com o tradicional ‘Concurso de Quadrilhas’ que terá a participação de 28 grupos juninos, sendo 12 do grupo de acesso, 12 do grupo especial e 4 do emergente.
Da Redação O Poder
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