Roraima – O presidente da Assembleia Legislativa (ALE-RR), Soldado Sampaio (Republicanos), custa R$ 7.325.264,04 por ano aos cofres públicos. O montante, apurado pelo O Poder, leva em consideração a soma do salário do parlamentar, a Verba Indenizatória e o custo com funcionários comissionados exclusivos lotados no gabinete dele e na presidência da Casa.
O deputado ‘Denarista’ tem salário de R$ 25.322,00 mil mensal. Além disso, tem o ‘benefício’ de dispor de R$ 50 mil por mês da Verba Indenizatória, o polêmico “Cotão”. Com esse montante, Sampaio gasta com serviços como: consultoria e assessoria de imprensa; serviços de contabilidade; consultoria e assessoria jurídica e divulgação em geral.
Apenas de fevereiro do ano passado a janeiro deste ano, Sampaio pediu reembolso de R$ 600 mil da verba. Desses, 75% foram gastos com publicidade.
Além de todas regalias que usufrui com o “Cotão”, o parlamentar tem ainda a sua completa disposição uma média de 58 funcionários em cargos comissionados no gabinete, escolhidos por ele mesmo. O gasto com esses funcionários foi de R$ 211.672,00 no mês de abril, mas em janeiro deste ano chegou aos R$ 237.572,00, conforme dados do Portal da Transparência.
Já na presidência da Casa Legislativa, Sampaio possui, atualmente, 42 servidores em cargos comissionados, que custam uma média de 297.866,67. De fevereiro do ano passado a fevereiro deste ano, o gasto foi de R$ 4.902.600,35, para manter em média 72 comissionados.
‘Exorbitante’
Ao longo de 12 meses, os funcionários comissionados lotados no gabinete do deputado estadual Soldado Sampaio (Republicanos) e na presidência da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) custaram R$ 7.185.000,35 aos cofres públicos.
Conforme apuração do O Poder, de fevereiro de 2021 a janeiro deste ano, o gasto com pagamento dos servidores do gabinete do deputado ‘Denarista’ Soldado Sampaio custou R$ 2.282.400,00.
Sampaio não atendeu
O Poder tentou contato com o presidente da Assembleia Legislativa para repercutir sobre os dados apresentados na matéria, mas não teve as ligações atendidas até a publicação.
Álik Menezes, para O Poder
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