Roraima – Horas após ser acusado pelo ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva, de integrar a ‘bancada do crime’ e ser financiado por grupos criminosos, o senador Telmário Mota (Pros) reagiu e disse que Saraiva atua de maneira arbitrária com viés político e ideológico.
As declarações de Saraiva ocorreram no programa Estúdio I, da GloboNews, nessa terça-feira, 14. Conforme o delegado, parlamentares do Norte apoiam o desmatamento ilegal para receberem ‘financiamento’ de grupos criminosos. Na relação, Saraiva citou os senadores Telmário Mota (Pros) e Mecias de Jesus (Republicanos).
Por meio de nota, Mota lembra que, em 2021, foi alvo de uma notícia-crime feita pelo delegado, que não prosperou por supostamente não ter provas materiais e “nenhum fundamento jurídico”.
“A notícia-crime apresentada pelo delegado foi absolutamente leviana e mentirosa, vindo de uma pessoa com clara intenção de autopromoção, que é pré-candidato e com um evidente sentimento de vingança, pelo fato de que o parlamentar questionou por diversas vezes, a forma arbitrária em que ele conduzia suas investigações e apreensões”, diz trecho de comunicado à imprensa.
Após declarações de Saraiva, a assessoria de imprensa de Telmário afirma que ele é “índio Macuxi” e sempre defendeu a causa dos povos indígenas. “Em momento algum interferiu em qualquer fiscalização, inquérito ou processo relacionado a crimes ambientais”, diz.
Em nota à imprensa, a assessoria do senador parte para o ataque e garante que as ações de Saraiva tem intenções políticas.
“O senador, repita-se, JAMAIS foi contrário às ações da Polícia Federal no combate ao desmatamento da Floresta Amazônica. O parlamentar é contrário, sim, às ações do Sr. Alexandre Saraiva, que atua de maneira arbitrária com viés político e ideológico, afrontando as normas da instituição que deveria representar”.
Da redação O Poder
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