Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) trocaram farpas durante a Sessão Ordinária desta terça-feira, 21. O motivo foi a falha no sistema de bilhetagem do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).
“Os créditos estão sumindo, as pessoas estão perdendo suas passagens e não estão conseguindo utilizar a integração temporal. É muito mais que a fila”, comentou Rodrigo Guedes (Republicanos), que teve apoio de Amom Mandel (Cidadania).
Por sua vez, Rosinaldo Bual (PMN), que preside a Comissão de Transporte, Mobilidade Urbana e Acessibilidade, enfatizou que Manaus vive um período de melhorias. “Sem palanque político, se fizerem uma enquete, verão que nossa cidade tem melhorado muito. Eu falo como parlamentar e não como candidato. Aqui não tem governo de fiscela, de redes sociais ou mídia, estamos nas ruas”, disse.
“No lugar de conversar com o Poder que gere o sistema, converse com a população. Eu também quero fazer essa enquete para ouvir a população porque a voz do povo é a voz de Deus”, rebateu Guedes.
Pedido negado
O pedido de direito de resposta do vereador Amom Mandel, por ter sido citado nos discursos de Rodrigo Guedes e William Alemão (Cidadania), foi negado pelo presidente da Sessão, Caio André (PSC). Segundo o parlamentar, Mandel não poderia ter usado como base o Artigo 5, da Constituição Federal (CF).
“Tenho direito de resposta e está na Constituição Federal. Quase disseram ali que a CF não vale mais, que tem que usar o Regimento Interno”, queixou-se Mandel.
Para Caio André, Mandel deveria ter se baseado no Regimento da Casa Legislativa porque regulamenta o andamento de trabalho das Sessões. Amom insistiu, disse que se sentiu ofendido e queria o direito de resposta garantido pela Constituição. Ao notar que o parlamentar não recuou, Caio André concedeu dois minutos para o direito de resposta.
Dúvidas
Por meio das redes sociais, o Sinetram pediu para a população entrar em contato via e-mail [email protected] sobre dúvidas relacionadas à integração temporal e créditos no PassaFácil. O órgão garante que todos os usuários serão respondidos.
Priscila Rosas, para Portal O Poder
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