A um mês das eleições, pesquisas de intenção de voto apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em 13 Estados, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) está na frente em nove. Há situação de empate técnico em quatro unidades da Federação. No Pará, não há levantamentos recentes divulgados por institutos de pesquisa (até 1º de setembro).
O empate técnico é considerado não apenas quando os dois candidatos possuem o mesmo percentual de votos, mas também quando os índices oscilam dentro da margem de erro e levam ambos a um patamar em comum. No Espírito Santo, por exemplo, Lula tem 42% das menções contra 37% para Bolsonaro, segundo a mais recente pesquisa Ipec (ex-Ibope). Considerando a margem de quatro pontos percentuais, o petista oscila de 38% a 46%, enquanto o atual presidente pode ir de 33%, na mínima, a 41%, na máxima.
Situações semelhantes ocorrem em Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Para o levantamento, o Metrópoles considerou as consultas mais recentes realizadas pelos institutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em todos os casos, os números se referem às respostas a perguntas estimuladas — quando é apresentada ao eleitor uma lista de nomes.
Enquanto Lula e o PT mantêm a hegemonia nos Estados do Nordeste, Bolsonaro lidera nas três unidades da Federação da região Sul. O cenário atual nesses lugares é semelhante ao de 2018, quando Fernando Haddad venceu no Nordeste e o então deputado federal e agora presidente levou a melhor em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. A principal diferença é Minas Gerais. Nas últimas eleições, Bolsonaro conquistou a maioria de votos no Estado. Agora, é Lula quem lidera isolado no segundo maior colégio eleitoral do país.
Como foram consideradas as sondagens recentes, e não um agregador de pesquisas, pode haver distorções. Agregadores se atentam à média de todos os levantamentos sobre a distribuição das intenções de voto em cada estado, o que contorna variações nos resultados regionais motivadas por diferentes margens de erro.
Além disso, cabe pontuar que cada instituto possui sua metodologia (presencial ou por telefone), o que também pode gerar alguns resultados diferentes. Os levantamentos analisados são aqueles com resultados publicados até quinta-feira, 1º.
Com informações do Metrópoles
Foto: O Poder